quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Lisboa




Em Lisboa  é apenas preciso acordar e abrir a porta.
A cidade dá o resto.
Em Lisboa não são preciso relógios nem mapas
Pois cada esquina tem um presente
Cada boca uma conversa
Cada hora uma surpresa
Assim, não é preciso nada mais
Que aceitar
O sol que nos bate nas costas
E os convites do aleatório - a vida que é - senão aleatória?
Em Lisboa apenas é preciso
Abrir a porta a dizer sim
Comer as cores
Perder o tempo
Olhar os azulejos
Como dois namorados 
vagueando
Em primeiros beijos.

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