É preciso viajar para entender que existem lugares pelos quais se sente não somente admiração, mas ainda também uma estranha sensação de pertença: o Alentejo, pela brandura das suas planícies e da sua gente. A Galiza, pelas suas encostas cheias de mar e melancolia. É um aperto no coração, como se uma das das nossas raízes tivesse crescido muito debaixo da terra para vir a brotar novamente longe da árvore.
Chamo a estes lugares paisagens-irmãs, ou lugares-espelho. São aqueles onde venho buscar sempre um pouco de mim.
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