quinta-feira, 18 de julho de 2013

A cidade e as pontes

Tal como Lisboa, Budapeste tem uma relação algo distante com o rio. Apesar de reconhecido como a sua identidade, o Danúbio está cercado por linhas de comboio e metro e a cidade vira-lhe as costas. Comum será caminhar pelas ruas sem nos lembrarmos dele e, por ser plana, Budapeste não o mostra em miradouros ou entre os edifícios. Quem vê o rio é quem o procura, são os namorados que escolhem um dos degraus mais abrigados da vista entre uma das margens, os desportistas nas suas corridas diárias, os amigos que partilham uma garrafa de vinho, sentados numa das arcadas da ponte verde, os ciclistas que o percorrem de um lado ao outro da cidade, e, claro quem atravessa as pontes. Nas pontes entre duas margens, uma verde e outra urbana, vê-se a cidade como um todo.

Ainda com falta de jeito para fotos, fiz uma recolha de algumas por aqui, em particular da ponte verde, que fica pertinho de casa.
















A ouvir: Katel Keinegsaks - Ô Seasons

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