No fim é conosco
que nos deitamos, todas as noites
É conosco que
fechamos os olhos
No fim é o amor
que recolhemos e carregamos cá dentro
Como um tesouro
Como se fôssemos
arcas
Capazes de
armazenar.
Mas no fim,
afinal,
somos apenas a
arca
Que se fecha
às vezes
(poucas vezes,
essas!)
que se abre.
Singela e inteira.
Produzida em
cadeia.
Repetida, numérica,
Aguardando sua chave.
Sem comentários:
Enviar um comentário