Debaixo de tudo ficas tu
Meu paciente manto
Tu que cobres todas as minhas coisas
Que tapas do pó e da mágoa
Debaixo de todas as coisas aladas
Ficas tu que me amparas a queda
Esses braços francos
De força dotados
Gostava de ser pesada e caber contigo
Mas tenho que pedir que me abras a porta
De manhã e ao regresso
Entre voos de andorinha.
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