As palavras foram-se embora
Entardeceram, como a plácida poeira.
Adormecendo debaixo de parreiras.
Sob o sol escaldante e a erva seca.
As palavras poisam
sem a brisa
E sem as ondas do mar.
Como papagaios em mãos laças
Desistimos de puxar.
E descansamos entre pinheiros.
Damos os dedos, inspiramos.
E da ausência ganhamos o espaço.
E do destino, aceitamos igual
àquele dos dentes de leão.
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